sexta-feira, 1 de abril de 2011

Fábula- A Galinha Soberba

Vovó Ditinha morava em um sitio que ficava alguns quilometros da cidade.
De todos os afazeres do sitio Vovó gostava mesmo era de cuidar de seu galinheiro,tinha um xodo por suas galinhas vermelhas.

Mas o que Vovó não sabia é que suas cocoricós eram muito faladeiras e cocoricavam o dia inteiro, Vovó também não sabia que entre elas tinha uma galinha toda cheia de si!
A tal galinha ia pelo galinheiro gabando-se aos quatro cantos seus feitos e vaidades
Dizia que seu ciscar era melhor!
Seus ovos eram os mais bonitos!
Suas penas as mais brilhantes!
Seus pintinhos eram os mais lindos do terreiro!
Que seu Cocoricar era um belo sonoro musical!


Assim tornou-se a Cocoricó Soberba do galinheiro.
Os comentários não a incomodavam, no seu ver haveria de ser pela admiração que todos tinham por ela.

Certo dia vovó Ditinha como de costume ao recolher os ovos, percebeu que algo estava acontecendo no galinheiro.
Pois suas galinhas vermelhas estavam tristonhas e nos cestos não haviam tantos ovos como normalmente recolhia.
Vovó ficou cismada!


Dali por diante passou a vigiar o galinheiro com mais atenção.
Foi então que viu uma Cocoricó toda empinada, batendo as asas como uma rainha a desfilar!
Ainda,sabe-se lá como!, Ostentava no peito um colar, que por seu brilho parecia uma medalha de ouro!


Enquanto isso;  As outras Cocoricós estavam encolhidas junto a cerca e ainda eram obrigadas a aplaudirem o desfile da Soberba, por medo de suas bicadas maldosas!


Vovó indginada e penalizada, embora a contra gosto, resolveu dar um jeito aquela situação retirando a galinha soberba colocando-a num cercado a parte.
O que a tal exibida, pensou estar sendo privilegiada!


Com o passar dos dias a galinha Soberba sem ter o galinheiro como palco de seus desfiles,sentiu o peso da solidão!
Só então reconheceu o motivo de seu isolamento, mas dai..

MORAL da História: O Soberbo sempre ensurdece a voz da prudência!

Anna Ribeiro.

terça-feira, 29 de março de 2011

Pobre colombina

No picadeiro da vida
Das vezes ou quase sempre
Repete a mesma cena
Tal como artista

Dos versos que sabe décor
Em corda bamba
Recita o seu amor ao Pierrô
No seu recitar

Onde é a protagonista
Ninguém vê a sua dor
No palco sem artifícios
Não desiste...


Neste quase retrato da alma
Em seu intimo
A eterna Colombina
Apenas deseja no amor
A Ribalta de seus sonhos.

    Anna Ribeiro.

Varal dos Sonhos


 

Preso no varal,
Em prendedores de sonhos
Meus versos verdades.
Destes esquecidos...

                                                                           Congelam-se as ilusões!
                                                                           No tempo da indiferença,
                                                                           No quintal da esperança
                                                                          
                                                                        Pendurados em fios farpados
                                                                        Ficaram os versos da saudadade.
                                                                       
                                                                                         Anna Ribeiro.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Trova- Saudade

Sem uma saudade plena
        ja nem sei!
     Se vale a pena
  Saber o que não sei.


        Anna Ribeiro

Eternas Saudades

Em sombras
Como eternos cânticos
Desejos inacabados
No coraçâo ardem lembranças

No silencio deste tempo
Na ânsia do esperar
Menor não foi o sofrer

Desta eternidade!
Chora minha saudade

           Anna Ribeiro

Versos família do Coração


Poemas versos...
Que perfume tem?!


Meu tem saudade
Tem outono!


Mas também tem
Amor,cravo e Rosa


Tem sim senhor;
Os botões de minha vida


Também tem Mil Alegrias!
Entrelinhas e metáforas




De verdade ou de mentira
Sentimentos do dia a dia,


Ilusão,ciumes,desamores e paixão!
Tudo costurado em linhas...


  Dos versos, Famílias do Coração.


                     * Anna Ribeiro.